27 de junho de 2015

Perdoem-me a franqueza...

... mas quanto tempo vai durar esta revolta que todos temos sentido, relativamente ao gato queimado em Vila Flor? Há quanto tempo se deixou de falar no Excalibur, o cão da enfermeira espanhola que, por causa do Ébola, foi sacrificado sem os donos poderem fazer alguma coisa para evitar que as autoridades entrassem na sua casa e o levassem?
Ou mais recentemente, e também em Espanha, o caso da gata Broken e dos seus irmãos, que serviram de bolas de futebol a um grupo de crianças (se é que posso chamar "crianças" a estes seres), até que alguém os viu e levou a gata, de apenas dois meses, a uma clínica veterinária. Broken acabou por não resistir aos ferimentos e o veterinário que a operou afirma nunca ter visto um animal com tamanha destruição da parede abdominal.
É uma pena que estes temas acabem por se perder no tempo e serem "trocados" por notícias novas que, inevitavelmente, vão acabar por surgir.
Isto é apenas um desabafo, a minha intenção não é outra senão a de deixar escrito um sentimento que me assusta mais do que as atrocidades sofridas por estes animais - que aquilo que eles sofreram (e sofrem, diariamente) caia no esquecimento e vá parar ao rol de notícias que ninguém consulta.
Os animais merecem mais de nós. Não nos esqueçamos disso.



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